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Enviada em: 13/10/2017

Com o advento do sistema capitalista de consumo, os objetos mais velhos são tidos como obsoletos, priorizando-se os mais novos. Contudo, essa premissa também encontra-se na sociedade brasileira, na qual o idoso não é valorizado,visto como inferior aos mais novos por não possuir, em grande parte, tanta agilidade e saúde. Todavia, esse pensamento afeta a qualidade de vida social e individual dessas pessoas. São necessárias, portanto, alterações priorizando o bem-estar de quem deve estar na "melhor idade".   Apesar da criação do Estatuto do Idoso pelo Governo Federal, que visa regulamentar os direitos das pessoas com mais de 60 anos, o mesmo órgão brasileiro ainda demonstra-se negligente no tratamento a esses cidadãos que, por conta da idade, são mais propensos a doenças. Na minissérie Sob Pressão, por exemplo, a qual retrata um hospital público no Brasil, idosos passam a noite em corredores. Todavia, essa é a situação encontrada em diversos hospitais pelo país que não possuem local adequado para o tratamento de pessoas com mais idade.   Não obstante, é necessário que a sociedade valorize o bem-estar dos idosos através do contato e dos cuidados da família e dos demais grupos sociais. Como demonstrado no documentário "Novos idosos, velhos desafios", ainda é alto o número de idosos deixados em asilos ou maltratados por familiares. No entanto, é preciso que desde cedo os cidadãos sejam ensinados a valorizar as pessoas com mais idade, através de programas de visita das escolas à casas de repouso, por exemplo. Portanto, em vista dos argumentos citados, são necessárias mudanças para assegurar a valorização do idoso na sociedade. Em primeiro lugar, faz-se necessária a criação de alas hospitalares pelo Ministério da Saúde voltadas ao atendimento exclusivo de idosos, nas quais eles possam esperar menos tempo com mais conforto em camas ou sofás. Além disso, como citado, nas escolas deve-se, desde cedo, ser ensinado o respeito e o cuidado necessários à valorização dos idosos, através de visitas das crianças e seus familiares às casas de repouso, junto a assistentes sociais.