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Enviada em: 13/03/2018

A vinculação do idoso às atividades ociosas e banais, à mentalidade incapaz de pensar racionalmente e de se lembrar com precisão de fatos é prejudicial não somente ao alvo do vínculo, mas também à sociedade como um todo. Algumas atitudes sociais devem ser transformadas.       Em muitas culturas, incluindo a brasileira, abordada em termos gerais, rotula-se às pessoas com idade superior a 60 anos a velhice e consequentemente as situações desagradáveis que decorrem dela; essa estereotipagem muitas vezes limita as aspirações, altera a mentalidade desses seres humanos e torna-se então um entrave em suas vidas e deve ser tratada como um problema social.       Uma pessoa de longínqua vida precisa sentir-se livre para tomar suas decisões, bem como um juiz cível não pode sofrer influência ao formar seu veredito, guardado as devidas proporções. Caso contrário, ela estará sujeita aos infortúnios de uma má escolha que pode ter tido como fator determinante imposições sociais referentes ao comportamento "ideal" de um idoso.       A valorização do idoso faz-se necessária dado que a expectativa média de vida torna-se cada vez mais alta. Isso significa que, mantido o pensamento de que com 60 anos já se é velho, em pouco tempo um quarto da população brasileira será "velha". Assim, fica evidente a gravidade da questão.       O Estatuto do Idoso é enfático e assertivo ao definir os direitos das pessoas com idade avançada, cabe ao Estado e aos cidadãos fazer cumprir os itens do estatuto. Ao primeiro, compete zelar pela estrutura e pelo bom funcionamento de seus órgãos responsáveis por receber e investigar as denúncias de infração ao referido código civil. À população é destinada a tarefa de não tolerar a marginalização dos idosos e os maus tratos a eles denunciando, quando julgar necessário, às autoridades competentes. Por fim, a mídia deve exercer um trabalho de conscientização coletiva acerca da importância da valorização do idoso.