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Enviada em: 15/04/2018

Durante a conjuntura do século XXI, verifica-se que a relação social com os idosos, tornou-se uma mazela social, por culminar na exclusão social da maioria deles. Apesar dos avanços já alcançados - como o Estatuto do Idoso -, eles não foram suficientes para conter o preconceito e a falta de infraestrutura para a inserção de forma isonômica, necessitando, assim, da criação de novas medidas para mitigar essa situação.        É indubitável a existência de preconceito com os idosos. Posto isso, é necessário salientar que isso provoca a marginalização social deles, por não se sentirem estimulados socialmente e, com isso, é cada vez mais comuns problemas sociais, como a reclusão deles. Nesse sentido, consoante o sociólogo Émille Durkheim, essas pessoas estão sujeitas ao suicídio egoísta, ou seja, aquele provocado pelo indivíduo ao se sentir inferior para conviver em sociedade.       Outrossim, destaca-se a falta de gestão pública como um impasse para a inclusão social da terceira idade no trabalho. Diante disso, torna-se notório que o mercado de trabalho, em geral, possui um preconceito de que eles não conseguem lidar com os avanços tecnológicos, com a flexibilidade no trabalho e da improdutividade laboral. Nessa perspectiva, a “lei da inércia”, pode se aplicar no âmbito social, visto que se vive uma situação em que há poucas mudanças públicas na busca de facilitar a inserção no mercado de trabalho dos indivíduos de idades mais avançadas.        Evidencia-se, portanto, que a problemática do conflito de gerações é decorrente do preconceito e da falta de infraestrutura. Com o fito de atenuar esses impasses, é necessária uma maior atuação do Ministério da Cultura para que se busquem reduzir o preconceito com os idosos através de debates e programas que mostrem a necessidade de respeito para com essa parcela social. Ademais, compete ao Ministério do Trabalho a criação de leis para a inserção dos idosos no mercado de mercado através de um número de vagas reservada para esse público a fim de permitir uma maior inclusão social da terceira idade nas empresas.