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Enviada em: 12/06/2018

O trabalho, historicamente, foi vinculado àqueles que muitas vezes não detinham outra opção a não ser laborar para seu semelhante. No entanto, atualmente, concede ao homem não apenas o salário mensal, mas, capacita-o para viver em sociedade de forma plena.       A mentalidade sobre a atividade laboral está evoluindo do pensamento de ser um árdua tarefa para se tornar algo prazeroso. Naquele contexto, a sociedade foi testemunha dos diversos processos que conduzissem à sua aversão, principalmente pelo fato de que surgiu como uma atividade realizada pelos menos abastados.        No entanto, a mudança da forma de se enxergar o trabalho tem sido uma ferramente na conquista da liberdade e vem contribuindo para o entendimento do que se é trabalhar. Neste diapasão, Arthur Shopenhauer proferiu que: "Todo homem toma os limites de seu próprio campo de visão como limite do próprio mundo". E é nessa perspectiva que o ser humano tem ampliado para entender que de fato o trabalho edifica o homem. Insta salientar que, tanto o campo social, quanto o campo jurídico possuem ferramentas para dinamizar e conceder o acesso do homem ao trabalho.       Entretanto, na realidade do Brasil ainda se verifica déficit em relação ao adimplemento e ao respeito às normas trabalhistas, principalmente pela questão de empregadores que não respeitam os empregados, exercendo sobre estes ainda o dominação velada de tempos passados. E há casos mais graves como o de quando se verificam trabalhadores, que, objetivando conceder uma vida digna à sua família se submetem a um trabalho análogo ao de escravo, trabalho este já extinto.       É necessário, portanto, que a sociedade entenda o quão digno e importante é a atividade laboral, que os empregadores respeitem e incentivem os direitos trabalhistas conquistados arduamente, que o judiciário a fiscalize o cumprimento das normas e aplique sanção ao seu descumprimento e que o legislativo crie novas regras concomitante à evolução do trabalho como ele o é: livre.