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Enviada em: 05/07/2018

Consoante ao poeta Cazuza, "eu vejo o futuro repetir o passado", o trabalho mostrar-se como elemento dignificador do homem não é um problema atual. Desde a escravidão essa vicissitude é uma realidade. De mesmo modo, na contemporaneidade, as dificuldades persistem, mesmo após o período escravocrata pessoas submetem-se a condições subumanas de trabalho, seja pela falta de educação e acesso a oportunidade ou pela escassez de fiscalização nas regiões do interior do Brasil.   É indubitável que a maior parte da economia e os melhores empregos estão nas capitais da nação. As partes periféricas desse país continental, exatamente por suas dimensões, são menos assistidas pelo governo, fazendo com que a oferta de emprego e a fiscalização das condições de trabalho sejam precárias para essas localidades.   Outrossim, vale salientar que a formação educacional do indivíduo está diretamente ligada a função que este irá desempenhar na sociedade. Destarte, pode-se concluir que a falta de educação é um dos principais motivos para persistência do trabalho escravo.   Portanto, o governo federal deve expandi sua atuação nas regiões do interior do Brasil, por meio da nomeação de fiscalizadores e professores, que fiquem atentos as condições de trabalho na comunidade que forem inseridos e trabalhem para qualidade educacional da população. Espera-se, com isso, o fim do trabalho escravo e que a labuta sempre seja o agente dignificador do homem.