Enviada em: 06/04/2019

Igualdade. Respeito. Oportunidade. Direito constitucional. Progresso. Essas são algumas constantes que permeiam a discussão sobre a importância do trabalho em relação à dignidade humana. Assim, mesmo com todo o desenvolvimento social e tecnológico presente, ainda existem grandes empecilhos que continuam freando o progresso e causando transtornos na sociedade. Nesse sentido, percebem-se dois grandes contribuintes para essa problemática: a desigualdade de gênero e o desemprego generalizado.    Nesse contexto, é importante salientar que a dicotomia salarial de gênero, além de ser um aspecto cultural misógino e preconceituoso, é um inibidor do desenvolvimento econômico e um atentado contra a meritocracia. Segundo a revista Veja, as mulheres recebem, em média, 80% do salário bruto dos homens, no Brasil; e isso é muito preocupante para uma sociedade, pois privilegia aspectos prejulgadores subjetivos em detrimento de fatores capacitacionais objetivos. Torna-se claro, à vista disso, que nenhuma sociedade pode progredir plenamente sem o respeito aos direitos básicos de igualdade de gênero.       Ademais, outro grande fomentador dessa problemática é o desemprego sistemático, cujo qual assola a vida trabalhista e a dignidade de muitos cidadãos brasileiros. De fato, como disse o lendário ex-primeiro-ministro Winston Churchill: ''O melhor serviço social é o emprego''. Com isso, é fundamental que a desocupação seja reprimida, não só como forma de desenvolvimento econômico, mas também de hombridade pessoal.     Fica evidente, portanto, que a igualdade de gênero e o pleno emprego são imprescindíveis para o aprimoramento trabalhista na sociedade. Nesse sentido, faz-se necessário que o Governo, por meio do Ministério do Trabalho, multe todas as empresas que fazerem distinções salariais de gênero, nos mesmos cargos. Para que essa discriminação seja combatida. E proporcione cursos técnicos gratuitos à população mais humilde, para aumentar a qualificação dessas pessoas. Só assim, os desafios diminuirão.