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Enviada em: 13/07/2019

A origem do nome trabalho está associado a um instrumento de tortura utilizado na Idade Média. Essa concepção está presente até na famosa história de Adão e Eva, a qual esta cedeu ao pecado e, a partir desse acontecimento, teria que trabalhar o restante de sua vida para sobreviver. Infelizmente, na sociedade contemporânea, essa mentalidade negativa é ainda perpetuada e sendo utilizada pela elite econômica e política como um meio para manipular e, então, explorar as camadas mais pobres.        Em primeiro lugar, os grandes detentores de riquezas do país usam meios de bajular o assalariado. Segundo o ilustre pensador, filósofo e sociólogo do século XIX, Karl Marx, esse tipo de controle utilizado pelos burgueses é chamado de "ideologia". Prova disso é o famoso ditado popular que, "O trabalho dignifica o homem" dito frequentemente pelos opressores. Seguindo tal lógica, o emprego deveria estar relacionado ao pleno desenvolvimento de suas capacidades. Dados do IBGE refutam tal afirmação, pois mostra que os terceirizados labutam mais, recebem menos e estão mais propícios a acidentes graves. Desse modo, é possível afirmar que, os empregados ganham muito menos do que mereciam e não são valorizados e respeitados.        Em segundo lugar, é muito recorrente o discurso usado pelos governantes de que o Brasil está em crise econômica. Em 2017, foi aprovada a Reforma Trabalhista, garantindo uma maior flexibilização das leis trabalhistas. Segundo os relatores da proposta, isso permitiria uma maior rotação e uma queda na taxa de desemprego e, ainda por cima, ajudaria a União a sair dessa falência financeira. Conforme informações recentes do IBGE, o desemprego continua crescendo, assim como o déficit das contas públicas. Dessa forma, percebe-se que os brasileiros foram manipulados, em especial essa classe terceirizada, e há uma evidente crise moral daqueles que fingem governar.        Portanto, são necessárias medidas capazes de atenuar ou mitigar tal problemática. Por isso, caberia ao Governo Federal em conjunto com a sociedade civil melhorar as condições de vida dos funcionários e oferecer mais assistência a esse tão importante e menosprezado segmento, tendo em vista que eles que sustentam a economia brasileira e que os parlamentares devem priorizar a população. Para isso, teriam que ser realizados debates racionais entre ambas as partes, não sendo algo imposto. Com isso, espera-se que a ideia de labuta seja amenizada, torne-se menos branda e menos penosa.