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Enviada em: 04/07/2017

No dia 13 de maio de 1888, uma mulher, chamada princesa Isabel, assinou uma lei, que possuía como objetivo abolir a escravidão no Brasil, sendo assim, a partir desse dia, um homem não era legalmente autorizado a possuir outro como propriedade. Mas, de acordo com a história bastante conhecida por todos, a escravidão ainda não havia acabado. Após o sancionamento da lei áurea muitos dos escravizados não possuíam moradia, família ou dinheiro, o que os fez permanecer nas casas que a pouco, pelo trabalho escravo, retiravam sua liberdade e dignidade. Nos dias atuais a escravidão continua, mesmo que não ocorra como antigamente, com todas as correntes e apetrechos utilizados por seus "senhores", ela existe, e utiliza o disfarce de: pagamentos atrasados, horas extras não remuneradas, falta de planos de saúde e seguro entre outros, mas, por falta de escolha ou por estar necessitando, o homem o aceita, e mesmo não sendo machucado, tão gravemente como na década de 70, ele é escravizado. A partir do momento em que um homem é privado de seu direito a liberdade e principalmente a humanidade, a escravidão começa. Dignidade não é somente a honra, o poder, e o reconhecimento, é também quando se entende que o próximo é igual a você e semelhantemente digno de tudo o que possui ou deseja. A diferença entre os seres humanos e os animais está em raciocinar e amar o próximo, se isto parar de acontecer o mundo será, basicamente, um zoológico.