Materiais:
Enviada em: 06/08/2017

Durante a Primeira Revolução Industrial, na Inglaterra, a consolidação do modelo capitalista de produção foi responsável por severas mudanças nas relações de trabalho. Entretanto, o avanço tecnológico não trouxe melhorias proporcionais para os funcionários. O trabalho que atualmente é propagado como ato digno, é usado de maneira oportunista por muitas empresas que visam o lucro á frente de bem estar do funcionário, devido a um modelo perpetuado historicamente.    Segundo Karl Marx, filósofo alemão, é conveniente que o trabalhador seja alienado, evitando assim que entre em confronto com os donos do meio de produção. Para os patrões, a ideia de que o trabalho tem de ser duro para recompensar, reforçam essa visão alienada propagada por trabalhadores em todo mundo. Logo, atrás da suposta dignidade há a necessidade de explorar sem que aja estranhamento de tal atitude.    Além disso, fatores históricos também mostram que usar a visão de que o trabalho engrandece o homem é de mero interesse. Durante a Era Vargas, a imagem do bom trabalhador foi difundida como meio de controle das massas, exemplificando o oportunismo de um governo que se fortaleceu a partir das classes trabalhadoras.     Dessa forma, é evidente que deve-se sair do campo utópico para uma real melhoria para os trabalhadores, que vá além da "nobreza" que está em trabalhar. Sendo assim, medidas eficazes são necessárias para a resolução desse impasse. Cabe ao Governo Legislativo a criação de leis que regulem as explorações trabalhistas, criando delegacias especializadas em causas do gênero. Cabe ao trabalhador exercitar o senso crítico a respeito de suas condições de trabalho, evitando que se deixe levar por recompensas imediatistas que mascarem sua exploração.