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Enviada em: 12/08/2017

A escravidão começou a declinar em 1850, com o fim do tráfico de escravos, entretanto na contemporaneidade ainda é possível encontrar trabalhadores sendo explorados, marginalizados ou até mesmo privados de sua liberdade. Decorrente disso, o trabalho de muitos cidadãos é empregado para erguer barreiras a fim de impossibilitar sua inserção econômica, ao invés de ser usado para construir a integridade que lhes é devida.      Durante boa parte da História, o trabalho foi visto como expressão da miséria humana. Na Grécia antiga, tudo que se destinava a produção ficava a cargo dos escravos. Somente na Modernidade, quando o capitalismo se consolidou e surgiram as primeiras fábricas, o trabalho passou a ser valorizado ao lado da técnica. Nesse período, a atividade foi idealizada como símbolo de liberdade e dignidade do homem, em contrapartida, na prática essa concepção não foi efetivada.    Na atualidade, as crescentes taxas de desemprego, normalmente, são decorrentes das crises financeiras e isso faz com que as pessoas submetam-se a um trabalho mal remunerado, com cargas horárias exaustivas, pois esta parece ser a única alternativa para sustentar a si e as suas famílias. Retratando uma situação de vulnerabilidade econômica que torna o trabalhador alvo fácil de exploração.     À vista disso, as expectativas no que tange ao futuro do trabalho, ficam fragilizadas. Sabe-se que questões como – realização profissional, qualidade de vida e preocupação ambiental – difundidas por meio da globalização, tornaram-se comuns e a consciência coletiva passou a buscar meios de equilibrar suas necessidades com as do planeta. Todavia, as desigualdades de oportunidades - relacionadas à inclusão digital, educação, saúde, moradia - ficam evidenciadas e afetam diretamente a difusão desse pensamento harmônico.       Portanto, ações devem ser trabalhadas para construir dignidade e equilíbrio para o futuro do trabalho. Assim, a mídia pode divulgar campanhas do Ministério do Trabalho a fim de incentivar denúncias dos casos de trabalho escravo, como forma de repreender o crime. À Receita Federal cabe o repasse de mais impostos para estados e municípios, com o objetivo de servir melhor a população no que concerne às questões habitacionais e de saúde pública. Já ao Ministério da Educação fica a estruturação de laboratórios de informática – em escolas e ONGs – com capacidade de atender às necessidades dos alunos para a inclusão digital e consciência socioambiental, usando a “energia” da Internet como instrumento para a mudança. Pois de acordo com a física, Trabalho é a medida da Energia transferida pela aplicação de uma Força ao longo de um Deslocamento.