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Enviada em: 11/10/2017

Um quesito de fundamental valor na sociedade contemporânea é o trabalho. Grande parte dos indivíduos almeja a realização profissional, a profissão é vista como a representação da identidade de cada um. Há, todavia, pessoas que sem outra opção e pela necessidade de trabalhar para sobreviver, sujeitam-se a determinadas condições que desvalorizam a sua humanidade.   Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho, estima-se que, hodiernamente, aproximadamente 12 milhões de servidores, em todo o mundo, são vítimas de trabalho forçado. Não obstante, o que leva essas pessoas a essa condição de vida?   Seres humanos sem acesso à terra, desprovidos de recursos e estudo, com responsabilidades a cumprir para com suas famílias, acabam por subordinar-se a ofícios precários, executando jornadas excessivas e alimentando-se erroneamente. Seus aliciadores os ameaçam psicologicamente e em alguns casos fisicamente; alegam que esses funcionários os devem, como pelo aluguel de ferramentas por exemplo, fazendo com que esses empregados cooperem cada vez mais para pagá-los, não conseguindo libertar-se do ciclo vicioso no qual entraram.   É preciso que entidades de órgãos responsáveis por assegurar os direitos humanos localizem e combatam esses casos de escravidão moderna, oferecendo oportunidades aos recém libertos através da educação e coagindo por intermédio da lei os ex-patrões a pagarem os direitos garantidos no código trabalhista da nação aos ex-criados. Esse é um possível caminho para que o trabalho não perca um de seus desígnios, o de dignificar o homem.