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Enviada em: 27/02/2018

Para Aristóteles, filósofo grego, o trabalho animaliza o homem, ou seja, o impede de exercer suas habilidades racionais. Porém essa colocação do filósofo não tem mais sentido nos dias de hoje uma vez que as relações sociais, políticas e econômicas estão bem diferentes do contexto em que Aristóteles viveu. A partir desse breve conceito é possível discutir sobre o trabalho na construção da dignidade humana.       De acordo com o sociólogo polonês, Zygmunt Bauman, todos as relações humanas tendem a sofrer com a modernidade líquida, que nada mais é do que a perda da solidez. Logo, o trabalho, como parte da formação do homem também passa a ser mais flexível. Isso é bastante visível nas cidades, pois em qualquer parte delas pode ser encontrada alguma forma de trabalho, seja um emprego formal ou informal.       Apesar da modernização do trabalho ainda há pessoas que se aproveitam da falta de oportunidade e de informação de outras e dão continuidade a uma prática que foi abolida há muito tempo, a escravidão. Como mostra a matéria do Repórter Brasil, existem fazendeiros que utilizam a distância de suas propriedades como forma de escapar da fiscalização.       Por fim, faz-se necessário que o Estado opte por políticas que beneficiem as grandes empresas a fim de gerar empregos. Essas políticas devem ser direcionadas à redução de impostos para os empresários e liberação de créditos para a população para aumentar a circulação de dinheiro. Também é importante aumentar a fiscalização e a punição para evitar casos de exploração do trabalhador.