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Enviada em: 30/04/2018

Após a Guerra Fria, com a ascensão da internet, o mundo digital proporcionou um maior acesso a informação e ao conhecimento. No entanto, a grande facilidade de exposição e a exclusão daqueles que não conseguem ter acesso a rede, são questões que merecem um enfoque. Logo, o Estado deve intervir para amenizar os impactos negativos e garantir a democratização à rede.         É notório, portanto, que o grande uso das redes sociais promove uma liberdade de expressão e uma superficialidade de opiniões. Com isso, precisam-se discernir os limites entre o público e o privado. No entanto, a massa não dispõe de parâmetros para fazer essa diferenciação. Do ponto de vista do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, a sociedade de hoje deve tentar equilibrar segurança e liberdade. Todavia, há uma nítida perda de segurança, exemplo disso foi a alienação de pessoas através do Facebook para a eleição do presidente Donald Trump.      Em contrapartida, o mundo digital possibilitou grandes avanços e facilitou a interação entre países, pessoas e culturas diferentes. Entretanto, o acesso a essa ferramenta ainda não chegou a todas as classes sociais, fazendo-se necessária uma maior democratização do acesso á rede. Além disso, o conhecimento sobre os direitos e deveres expressos no Marco Civil da Internet, dentre eles o direito á privacidade, devem ser melhores fiscalizados pelos órgãos responsáveis.       Torna-se evidente, portanto, que o governo deve disponibilizar pontos de acesso gratuito á internet, principalmente em escolas, bibliotecas, praças etc. Além disso, a diminuição dos impostos para equipamentos eletrônicos faz-se necessária a fim de que a população de baixa renda possa adquiri-los. Ademais, o governo em parceria com o Ministério da Educação deve acrescentar na grade curricular brasileira o estudo dessas novas tecnologias da informação, para que o jovem desenvolva criticidade e bom senso acerca do uso da internet. Afinal, como dizia Fernando Pessoa: “Navegar é preciso”, e não há como evitar.