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Enviada em: 30/04/2018

Webmundo         A intensificação dos meios de comunicação é crescente em todo o mundo.Esse processo vai de encontro ao pensamento do filósofo Gilles Deleuze, no qual define a sociedade contemporânea como um meio de monitoramento contínuo, controle de dados e informações, exercidos de maneira quase invisível.Dessa forma, há uma necessidade de discutir a sociedade expositiva na qual vivemos, onde, cada vez mais imersos em um mundo virtual, perde-se os limites entre o público e o privado.            Primeiramente, é válido ressaltar que,hodiernamente, boa parte da população se encontra na esfera virtual.Segundo dados divulgados pela UIT -União Internacional das Telecomunicações- o número de internautas no mundo já é de 3,2 bilhões, onde convivem em um meio de interação em tempo real sem medir distâncias.Toda via, esse acesso traz consigo alguns perigos a segurança do usuário, implicando diretamente no seu direito a privacidade.            Além disso, é imprescindível pensar sobre como os desvios e a falta de controle do que é exposto nas redes sociais pode se tornar prejudicial.Com a necessidade do olhar do outro para confirmar sua existência, o jovem se define hoje por meio da imagem e do que eles mostram de si mesmos e assim fazem do privado algo público.Por fim, seus desafetos acabam por criar situações constrangedoras nas quais, ao atingirem as redes, tornam-se um caminho sem volta.          Portanto, diante de uma sociedade emergente-webmundo-, é necessário ponderar o que se publica. Com isso, o Estado deve oferecer educação digital a todos os níveis de ensino de forma a aprenderem a garantirem sua segurança em um ambiente tão vasto.Cabe também a Família, em parceria com a Escola, implementarem medidas que incentivem a valorização do interior, para que assim não haja dependência do olhar do outro para afirmar sua importância.