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Enviada em: 30/04/2018

As barreiras entre o popular e o privado tem sido constantemente ignoradas quando tratamos do mundo virtual. De certo, a segurança falaciosa que é passada aos usuários gera a frequente exposição aos perigos da rede. Dessa maneira, vivemos em uma sociedade extremamente conectada, que, por vezes, perde a sensibilidade do que é pessoal.              Recentemente, foi noticiado que o Facebook, site de relacionamento mais usado da última década, vendia informações dos contratantes para terceiros. Inquestionavelmente seguro para quem acha que tem o controle dos seus dados, o escândalo serviu também para mostrar o quão ínfimos somos perto dos que tem real poder. Portanto, nossos conteúdos pessoais estão circulando sem termos o menor conhecimento de por onde e em  quais mãos irão parar.        Cartões de crédito, senhas, números, localização, fatos, todas essas informações pessoais estão vulneráveis. Infelizmente, os casos de pessoas que sofrem reféns de oportunistas virtuais não são raros. O porquê de tanta exposição desnecessária só é compreendido quando se olha ao redor e percebe que embora paradoxal, o mundo virtual é a nossa realidade.        Nesse sentido, com a evolução dos meios de comunicação, cada vez mais as redes sociais se adequam ao nosso cotidiano, e já não se imagina a sociedade antes delas. A vida privada das pessoas se mistura ao domínio público das redes, de forma que cada participante alimenta-a com informações pessoais, na busca de compartilhar tudo o que vivem.        Conclui-se, portanto, que apenas através de uma conscientização e educação dos usuários das redes sociais será possível esclarecer que existem informações que são extremamente pessoais, e que compartilhá-las pode ser extremamente danoso, alertando-os de que uma vez lançado o conteúdo na internet, será impossível retirá-lo ou mesmo, dimensionar o seu alcance.