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Enviada em: 29/05/2018

Com os avanços tecnológicos da Revolução Técnico-Científica, a sociedade presenciou o surgimento do mais novo meio de socialização chamado internet, o que possibilitou, por sua vez, a criação das redes sociais - ferramentas utilizadas para integrar a população. Essa integração, entretanto, permite que o indivíduo seja livre para expor seus ideais e pensamentos, o que faz com que as redes sociais se tornem tão perigosas e necessitem de supervisão.       Por mais que a internet ofereça inúmeros recursos facilitadores, como a rápida comunicação entre os indivíduos e o fácil acesso às informações do mundo, ela também carrega consigo o perigo, e, nas redes sociais, ele se encontra principalmente no anonimato. O anonimato permite que o indivíduo se esconda atrás de um perfil não identificado e faça aquilo que nunca faria se não estivesse nessas condições; por isso, não é difícil encontrar mundo afora notícias sobre crimes virtuais como pedofilia e racismo, além de atitudes que podem levar ao suicídio de outrem.     Por esta razão, as redes sociais carecem de uma supervisão rigorosa, que esteja atenta à qualquer atividade que invada o espaço do outro e/ou seja de cunho preconceituoso. Todavia, a privacidade dos usuários precisa ser mantida e eles precisam ter a garantia de que não estão sendo vigiados - ao menos que seja por ordem judicial -, já que esse não é o objetivo desse espaço virtual.     Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que o Governo Federal, junto às esferas estaduais e municipais, ponha em prática leis que punam aqueles que não respeitarem a privacidade dos outros, além de não tolerarem atitudes preconceituosas e que possam denegrir a imagem de alguém. Além disso, os próprios gerenciadores das redes sociais, com o apoio da mídia, deveriam desenvolver campanhas de conscientização dos direitos e deveres dos usuários, a fim de que sejam estabelecidos os limites entre o público e o privado.