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Enviada em: 31/05/2018

Pela privacidade alheia       Cada vez mais é notório a presença da rede mundial de computadores na vida do século XXI, porém o avanço da importância da internet e o seu uso - já considerado um direito do ser humano pela ONU - traz não só vantagens. E uma das desvantagens é justamente seu mau uso pelos governos, especialmente, que podem desconsiderar a privacidade dos cidadãos em favor da segurança nacional.       É indubitável o aumento do uso do tempo na internet, principalmente, redes sociais, segundo a pesquisa da Forrester Research, os brasileiros já gastam cerca de 20% do tempo nelas. Com isso, muitas informações dos usuários são armazenadas e podem levar a problemas de falta de privacidade na rede devido, principalmente, aos interesses políticos e econômicos. Temos, por exemplo, a denúncia feito pelo ex-agente da CIA sobre a espionagem feita pelos Estados Unidos contra governos como Alemanha e Brasil e, até mesmo, civis o que levou a um desconforto diplomático entre os governos.        A partir disso, surgiu uma sensação falsa de segurança na rede e se acendeu o debate para o limite de monitoramento governamental através da invasão de privacidade com a justificativa de prevenção de ataques terroristas. Com isso, as consequências psicológicas resultantes aliada com a atual má fiscalização na rede devem ser revistas pelas autoridades e medidas sólidas aplicadas aos responsáveis pelo vazamento de dados.       Portanto, é necessário o combate à vigilância excessiva do Estado. O Ministério da Cultura e a Secretaria dos Direitos Humanos deve realizar campanhas para a conscientização através de palestras, debates e programas nas mídias a fim de alertar a população do monitoramento estatal na sua vida. Para combater o vazamento de dados de usuários é necessário a maior regulamentação nas atividades “online” por meio de emendas à Constituição por parte do Poder Legislativo.