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Enviada em: 23/07/2018

Cada vez mais é notória a presença da rede mundial de computadores na vida do século XXI, porém o avanço da importância da internet e o seu uso - já considerado um direito do ser humano pela ONU - não traz só vantagens. E uma das desvantagens é justamente seu mau uso pelos governos, especialmente, que podem desconsiderar a privacidade dos cidadãos em favor da segurança nacional.        É indubitável o aumento do uso do tempo na internet, principalmente, redes sociais. Segundo a pesquisa da Forrester Research, os brasileiros já gastam cerca de 20% do tempo nelas. Com isso, muitas informações dos usuários são armazenadas e podem levar a problemas de falta de privacidade na rede e consequentemente usos indevidos de dados sigilosos devido, principalmente, à interesses políticos e econômicos. Temos, por exemplo, a denúncia feito pelo ex-agente da CIA sobre a espionagem feita pelos Estados Unidos contra governos como Alemanha e Brasil e até mesmo civis, o que levou a um desconforto diplomático entre os países envolvidos no escândalo.        A partir disso, surgiu uma sensação falsa de segurança na rede e se acendeu o debate para o limite de monitoramento governamental através da invasão de privacidade com a justificativa de prevenção de ataques terroristas. Com isso, a divulgação de dados confidenciais aliadas com a atual má fiscalização na rede, devem ser revistas pelas autoridades e medidas sólidas aplicadas para que episódios como aquele não voltem a ocorrer.       Portanto, é necessário o combate à vigilância excessiva do Estado. Sendo assim, é preciso é que a população se conscientize da falta de privacidade existente na rede alertada dos abusos estatais por meio da mídia televisiva, principalmente. Ademais, deve-se fazer uma reforma no Marco Civil da Internet na regularização dos usos e dos limites das informações coletadas na rede.