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Enviada em: 20/07/2018

A Organização das Nações Unidas (ONU), em 2011, declarou que o acesso à rede é um direito fundamental do ser humano. No entanto, quando se observa a vida em rede no Brasil, atualmente, percebe-se que os limites entre a vida pública e a privada parecem não existir, seja pela ingenuidade das pessoas, seja pela necessidade de divulgar-se. Nesse sentido, convém analisarmos as consequências dessa postura irresponsável para a sociedade.       É indubitável que a ingenuidade dos indivíduos é uma das causas da extinção dos limites. Como aponta uma matéria do Terra, um dos maiores desafios dos usuários de internet é saber ponderar o que se publica nela. Tal entrave, leva o indivíduo a tornar público, inocentemente, elementos de sua vida particular e, também, leva a riscos como: exposição da rotina a criminosos e, até, o bullying virtual, por exemplo.       Outro impulsionador do problema é a auto-divulgação. Ainda de acordo com o conteúdo do Terra, a internet é um ótimo lugar para disseminar ideias, se tornar popular e também arruinar reputações. Dessa forma, é de se esperar que famosos e anônimos venham tornar sua vida pública a fim de se promover. O ator Bruno Gagliasso, por exemplo, foi vítima de suas próprias publicações, homofóbicas, e perdeu parte de seus patrocinadores. Logo, fica clara a característica dupla das redes.       Fica evidente, portanto, que a vida na internet apresenta vantagens, mas a irresponsabilidade torna essa vida perigosa. Destarte, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir palestras, nas escolas, que tratem da importância da privacidade nas redes sociais. Além disso, a mídia deve abordar esses temas em programas de televisão e em novelas. Dessa forma, a população manterá o equilíbrio entre o público e o privado.