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Enviada em: 28/07/2018

No século XV, um homem chamado Gutenberg inovou o processo de comunicação na Europa com sua invenção: a imprensa. Esse mecanismo impulsionou o processo de comunicação pois facilitou que ideias fossem difundidas. Analogamente, na contemporaneidade, a internet assume o papel de principal difusor de opiniões. Diante disso, ela se tornou essencial dentro do modo de vida da sociedade através, principalmente, das redes sociais. Junto a isso, essas ferramentas para comunicação são palcos para que pessoas ofendam outras e se sintam seguras, visto que a impunidade ainda persiste. Primeiramente, é indubitável que a internet seja essencial para todos, mas também faz-se necessário que saiba-se usá-la corretamente. Nesse contexto, a ONU, em 2011, declarou que o acesso à internet é um direito humano, assim como a educação. Com isso, a utilização dessa rede transformou-se basicamente nas redes sociais, as quais têm finalidade, teoricamente, de entreter e comunicar. Porém, muitos indivíduos fazem desse meio para propagar mensagens de ódio que prejudicam moralmente as vítimas; como a atriz Taís Araújo, que sofreu racismo por um usuário do Facebook, em 2015. Sob esse prisma, a utilização desse meio comunicativo é muito abrangente, portanto, ações ofensivas que não são reprimidas legalmente devem ser efetivadas pelos próprios usuários. Cada vez mais o número de usuários de diversas plataformas de comunicação aumenta e com isso, cresce também os aparelhos de onde eles acessam. Dessa forma, o monitoramento por empresas governamentais de indivíduos que infringem a lei quando estão online torna-se mais difícil, o que corrobora para que essas pessoas fiquem impunes. Nesse viés, o papel dos outros usuários, os quais consideram o que foi publicado inadequado, é importante para que, socialmente, tenha-se uma noção sobre certo e errado. A educação acerca das leis da internet é essencial para que todos usufruem positivamente desse avanço tecnológico. Destarte, urge-se que o Ministério da Educação inclua palestras em todas as escolas brasileiras, principalmente nas de ensino médio, para promover os códigos civis da internet e as leis federais que também se aplicam online. Assim, parafraseando Kant ''o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele'', pode-se formar cidadãos conscientes e respeitosos.