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Enviada em: 09/10/2018

Em 2011, no movimento revolucionário do Oriente Médio conhecido como ''A primavera Árabe'', ficou evidente para toda sociedade e forte influência da internet no modo de relacionar-se no século XXI. Sob esse viés, a tecnologia proporcionou ao longo do tempo cada vez mais mudanças na forma de viver e de comunica-se. Esse processo é, em grande parte, benéfico, mas romper a linha tênue entre o público e o privado representa um problema.     Primeiramente, as redes sociais proporcionam uma maior integração social, na qual os indivíduos têm mais espaço para expor suas ideias e, em última instância, exercer a democracia. Nessa perspectiva, ao mudar o formato das relações sociais, a vivência em rede integra também aqueles que perante a sociedade são excluídos. Além disso, por meio da internet também é possível a organização de movimentos que pressionem o governo a fazer melhorias sociais.     Porém, contrários aos benefícios da vida em rede, estão a violação da privacidade e o desrespeito de formas de pensamento opostas. Na medida em que proporciona o debate, a internet também abre brecha para a difamação e invasão do espaço pessoal. Nessa perspectiva, a busca por autoafirmação de alguns indivíduos e uma postura de valentia são comuns devido ao anonimato. Esse modo de agir, em certos casos, gera conflitos - como a exposição de fotos íntimas da atriz Carolina Dieckmann- que prejudicam a harmonia social e mostram o perigo desse uso inadequado.      Portanto, diante dos problemas advindos da má utilização dessa forma de socialização, medidas precisam ser tomadas. É dever da mídia - instituição dotada de amplo poder de influência - falar por meio de comerciais, jornais e programas do perigo de usar as redes sociais e internet sem estabelecer limites, fazendo com que a sociedade fique alerta e se conscientize do perigo. Dessa forma, a sociedade poderá fazer melhor uso dessa ferramenta benéfica, diminuindo seus impactos negativos e aproveitando-a de forma mais eficiente.