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Enviada em: 09/04/2019

O outro lado da vida online          Internet. Privacidade. Exposição. Desconstrução do outro. Vergonha.  Ao longo do processo de expansão da Internet, a ampliação midiática acabou por se tornar extremamente limitante e expositiva ao mesmo tempo para seus usuários. Sendo assim, esse panorama de exploratório midiático, fomentado por empresas que visam apenas o lucro sem se importarem com seus clientes mostra-se um importante desafio da modernidade.               Em primeira instância, segundo pesquisas do IBOPE - Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística - a população brasileira passa cerca de 20% do seu tempo em redes sociais. As pessoas buscam através das redes, entretenimento e sociabilidade, não percebendo entretanto o quanto a Internet atrapalha suas socializações reais. Cotidianamente, observa-se por toda parte famílias, grupos de amigos ou casais que apesar de estarem uns ao lado dos outros fisicamente, não trocam uma palavra entre si, ou seja, não se comunicam efetivamente.         Ademais, um grande psiquiatra e escritor brasileiro, Augusto Cury, concedeu em uma de suas entrevistas que, sob a ótica médica, o excesso de uso das mídias sociais tem feito com que muitos jovens se introvertam e tornem-se tímidos, ficando ainda mais suscetíveis a doenças como fobias sociais e depressão. Além disso, ainda há casos em que mulheres se suicidaram depois de terem suas fotos ou vídeos íntimos "vazados" e seus psicológicos abalados.       Portanto, a fim de garantir que os direitos de privacidade sejam respeitados, cabe ao Ministério da Justiça, por meio do redirecionamento de verbas, contratar mais agentes para aplicar e fiscalizar o Marco Civil da Internet. O Ministério da Cultura, também via redirecionamento de verbas, deve fazer com que atividades lúdicas sejam mais atrativas. Uma boa proposta é a diminuição de impostos para que as entradas em museus, teatros e cinemas tenham valores mais acessíveis, beneficiando assim a população.