Materiais:
Enviada em: 22/08/2019

A internet, sendo hoje uma das principais ferramentas indispensável no cotidiano, que oferece diversos recursos comunicativos, conecta milhões de usuários no mundo todo. Porém é necessário estabelecer um limite e certa cautela por parte dos internautas, no que se trata entre o público e o privado na rede. Se apresentando como um grande desafio do século XXI, o que é público ou privado deve ser escolha do indivíduo e apenas dele, evitando problemas como ouso de imagem não autorizada e exposição de conteúdos que visem connstranger, prejudicar ou denegrir uma pessoa publicamente. Pois não são raros casos como o da estudante Giana Laura Fabi, de 16 anos, que cometeu suicídio após vazamento de uma foto íntima em que mostrava os seios, enviada por um rapaz de 17 anos que teria compartilhado com alguns amigos. Antes do ato, a jovem teria postado a seguinte frase: "Hoje de tarde dou um jeito nisso. Não vou ser mais estorvo pra ninguém." Ainda segundo um estudo promovido pela  Unicef, 54% das entrevistadas já tiveram contato com alguém que sofreu com a situação. "Sabe, meu namorado também tem vários vídeos meus. Morro de medo da gente terminar e ele divulgar, disse uma das entrevistadas. Assim, para que casos frequentes como o da Giana não se repitam é necessário antes de mais nada cautela por parte dos internautas, escolhendo rigorosamente quais informações compartilhar e conscientes dos perigos que uma mídia pode ser rapidamente propagada. Campanhas sociais, organizadas por grupos na internet  que apoiam e se interessam pela causa poderiam estimular a consciência e alertar muitos adolescentes, assim como um processo judicial poderia ser aplicado ao criminoso, já que é crime a divulgação de qualquer conteúdo que violar o direito e causar dano a outrem.