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Enviada em: 19/05/2017

A internet fora criada para fins militares, durante o período de Guerra Fria. Todavia, após a dissolução do mundo bipolar, tal meio de interligação mundial ampliou seus horizontes, trazendo consigo a cultura de exposição virtual. A acessibilidade, juntamente com a exposição exacerbada de adultos e adolescentes, e a inserção de crianças nas redes sociais promovem o caos cibernético.       No Brasil, segunda a Anatel, cerca de 102,1 milhões de pessoas possuem internet em seus telefones móveis. Em outras palavras, o acesso rompeu barreiras inimagináveis, carrega-se diariamente milhares de informações no bolso, promovendo assim o possível uso a qualquer instante.       Em 2013, o dicionário Oxford elegeu "selfie" como a palavra do ano. A auto fotografia permite aos portadores de um telefone móvel registrar diversos momentos. Porém, o registro não supre as necessidades da sociedade atual,  é necessário em conjunto, o seu compartilhamento na web, o que é acompanhado de localização e horários.       Além disso, segundo Nielsen Ibope, 15% dos usuários de internet no Brasil tem entre 10 e 17 anos. Ou seja, mais de cinquenta por cento dos navegadores de mídias sociais não possuem o discernimento e o amadurecimento necessário para reconhecer os riscos em sua mão. São suscetíveis a alienação e envolvimentos perigosos.       Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Apropriando-se do problema para solucioná-lo, a mídia deve promover campanhas de alerta para o risco de se divulgar informações pessoas na internet, através de campanhas, propagandas e postagens. O Ministério da Educação em parceria com as escolas precisam promulgar ações que envolvam os país no processo de conscientização dos seus filhos, por meio de palestras e reuniões em ambito escolar.