Enviada em: 27/05/2018

Na obra " Triste fim de Policarpo Quaresma" a personagem principal apresenta um nacionalismo exarcebado e era contra a presença de imigrantes no Brasil. No entanto, o atual quadro de globalização em que o mundo se encontra, receber fluxos migratórios é inevitável, pois, muitas vezes a mão a de obra do exterior é mais qualificada e os conflitos religiosos geram grande contingente de refugiados      O bloco econômico União Europeia apresenta apresenta a livre circulação de pessoas entre os países, o que representa a necessidade de troca de mão de obra qualificada e geração de capital. Assim, é notória a necessidade dessa troca em solo brasileiro, uma vez que, os conhecimentos e técnicas  se integram, gerando mais desenvolvimento  e melhorando tanto a economia, quanto a sociedade como um todo. Pois, no século XIX, as ideias de direitos trabalhistas e sindicais, surgiram no país por causa dos imigrantes.      Sob esse viés, estando de portas abertas para receber os benefícios da migração, o Brasil também deve apoiar as pessoas que se refugiam de guerras e conflitos em seus países. Ou seja, tal ação majoritariamente é vista como algo ruim, porque quando o país não infraestruturas e legislação efetiva para tais mazelas, o ideal de que a economia e o social nacionais podem ser prejudicados, tanto pelo nível de desempregos, quanto pelas situações de pobreza vivenciadas por eles. Dessa forma, uma politica eficaz voltada para essas pessoas poderia melhorar o quadro de milhões de pessoas.       Portanto, não consoante ao que pensava Policarpo Quaresma, o Brasil precisa dos estrangeiros para se expandir. Logo, medidas para incentivar o fluxo migratório associado a empresas e universidades, como empregos já fixos, professores ou tutores de criações tecnológicas, poderiam ser implantadas pelo governo. E a Acnur, órgão responsável pelos refugiados na ONU, em conjunto com representantes nacionais, preparar o país para a inserção deles na sociedade, com a ajuda de ONGs e empresas federais.