Materiais:
Enviada em: 28/08/2018

Atualmente, no Brasil, há uma crise imigratória nas fronteiras da região norte. Os venezuelanos, fugindo do socialismo, encontram em Roraima um caminho para a liberdade. Entretanto, devido o país estar em crise econômica e de segurança pública, muitos crimes têm ocorrido na região, tais como a prostituição, tráfico de pessoas, tráfico de drogas, homicídios e furtos. Dessa maneira, o movimento imigratório para o Brasil necessita de atenções especiais para que garanta a segurança da população brasileira.       De forma geral, a imigração deve ser feita com rigor, mesmo em casos de refugiados, com a finalidade de evitar crimes. Segundo Aristóteles em seu livro Política, "se quisermos nos defender da catástrofe e do opróbrio, precisamos entender que, na guerra, a melhor coisa é ter muros mais fortes e seguros". Nesse contexto, o filósofo afirma que os muros conseguem garantir a segurança em caso de ameaças. Nesse sentido, o fluxo de pessoas deverá conter métodos de segurança e de ordem. Por exemplo, o Exército deverá cadastrar cada indivíduo, principalmente entre refugiados, e investigar se há uma ficha criminal, além de descobrir possíveis motivações criminosas.       Além disso, o país deve ser mais restritivo em sua aceitação de imigrantes. Em história recente, quando a União Européia abriu sua fronteira para os mais diversos países, as taxas de atentados terroristas e de criminalidade aumentaram. Com a atual política de fronteiras abertas do Brasil, o governo permitiu a entrada de organizações criminosas como as FARC (Colômbia) e o MIR (Chile) - que posteriormente dariam a formação técnica e estratégica ao PCC e ao Comando Vermelho. Ou seja, a entrada indiscriminada de indivíduos fomenta a criminalidade. Dessa forma, é necessária a ação efetiva da Polícia Rodoviária em impedir o tráfico de armas e de drogas.       Portanto, o Estado brasileiro não garante a segurança pública quando permite a entrada desordenada de imigrantes e refugiados. Desse modo, são necessárias algumas medidas para resolver tal problema. O Ministério da Segurança, através da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), deverá observar, analisar e coletar informações sobre a ação de grupos terroristas e criminosos na fronteira. Além disso, as Forças Armadas, necessitam fiscalizar e ordenar a entrada de pessoas nas vias aéreas, marítimas e terrestres. Já o Ministério da Justiça e o Legislativo deverão mudar leis de imigração que permitam a livre circulação de estrangeiros no território nacional, permitindo somente a entrada de indivíduos sem ficha criminal e com alguma função econômica e social já pré-estabelecida. Desse modo, será possível garantir a segurança dos brasileiros e também dos imigrantes e refugiados, evitando que estourem conflitos como os que estão ocorrendo atualmente na região de Roraima.