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Enviada em: 18/10/2018

O livro "A hora da Estrela", de Clarice Linspector, conta a história de uma emigrante nordestina que possui uma vida de misérias e, além disso, é excluída pela sociedade. De fato, a obra da autora reflete bem o cenário brasileiro do século XXI, no qual, muitos emigrantes sofrem constantemente com o preconceito e a falta de apoio da nação. Assim, o que deveria constituir uma país receptivo e que contribui para o bem-estar humano é, no entanto, uma modelo vergonhoso de intolerância.       Mormente, é indubitável que o preconceito esteja entre uma das causas do problema. Em defesa dessa assertiva, percebe-se que ainda há uma visão errônea acerca de muitos emigrantes que chegam ao Brasil. Nessa ótica, vale ressaltar que, muitas vezes, essas pessoas são vistas como indivíduos que não querem nenhum compromisso com o crescimento pessoal e o progresso do grupo social. Contudo, o que se vê é que 70% dos refugiados que vêm para o país têm o intuito de trabalhar e garantir uma qualidade de vida melhor, revela dados do Instituto Brasileiro de Geografia estatística.     Concomitantemente, a ausência de apoio nacional edifica outro cenário desafiador. Conforme Aristóteles, a poética deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, se alcance o equilíbrio na sociedade. Nessa perspectiva, os brasileiros parecem romper com essa harmonia, uma vez que poucas oportunidades, como de empregos, são oferecidas aos refugiados de outras nacionalidades. Logo, alguns problemas sociais, tais como o desemprego e o aumento de andarilhos nas ruas são agravados e o abismo entre um país  inclusivo e a realidade brasileira torna-se, dessa forma, maior.         Fica claro, portanto, que caminhos precisam ser tomados para romper com a face preconceituosa e intolerante que contorna o Brasil frente ao movimento migratório. Dessa maneira, compete ao Estado, em parceria com a mídia televisiva e grandes canais de concessão estatal, promover propagandas que mostrem a verdadeira intenção de muitos refugiados em crescer dentro do país, a fim de desconstruir a visão de que esses indivíduos não querem crescer pessoalmente e contribuir com o progresso da sociedade brasileira. Ademais, é necessário que o Governo Federal, na figura do Poder Legislativo, tabule leis que punam empresas e órgãos contratantes que não ofereçam oportunidades de emprego a pessoas que estão inseridas na realidade do movimento migratório, com o fito de oferecer a elas oportunidades de crescimento dentro da sociedade. Talvez, assim, poder-se-á construir um Brasil mais tolerante, em que a nacionalidade não seja motivo de exclusão e injustiças sociais.        obs: NORMALMENTE, ESTE ESPAÇO SOBRA QUANDO SE PASSA UMA REDAÇÃO NOTA MIL PARA ESSE TAMANHO DE FONTE, sobra mais ou menos 2 linhas ou 3. Assim, eu tenho que acostumar somente com o espaço necessário.