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Enviada em: 27/10/2018

No romance regionalista "O quinze", a escritora brasileira Rachel de Queiroz retratou a maior seca nordestina da história e o movimento migratório. Atualmente, os fluxos crescem em proporções assustadoras, tanto internamente quanto externamente. Desse modo, quais as principais causas desse deslocamento e como organizá-lo a fim de evitar o aumento da xenofobia?      Desde o século XVI, o país recebeu imigrantes de continentes da África e Europa devido a oportunidade de trabalho nas lavouras e possibilidade de ascensão social. Embora, a economia tenha se diversificado em vários países, a estabilidade econômica nacional continua sendo atrativa. Isso contribui para os inchaços urbanos e consequentemente, aumento da violência e xenofobia.    Ademais, crises humanitárias internacionais assim como a da Venezuela, contribui para que o Brasil seja um atrativo para os imigrantes. Isso se evidencia nos dados coletados pela Polícia Federal, nos quais mostram que o país recebe 500 venezuelanos por dia. Infelizmente, devido ao fluxo crescente e sem fiscalização adequada, muitos ficam em situação de rua e expostos aos perigos urbanos, como tráficos.      Diante disso, é necessária a ação de órgãos como o Governo Federal, por meio de investimentos públicos, deve garantir cursos com o ensino da língua portuguesa e oportunidades de empregos, a fim de integrar os novos habitantes. Além disso, a mídia - principal influenciadora - deve criar campanhas que incentivem a repulsa aos atos xenofóbicos e devida punição. Com isso, será constante e positivo o crescimento que ocorre desde o século XVI.