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Enviada em: 12/03/2019

O ano de 2015 marcou o aumento do movimento imigratório no mundo. No Brasil a elevação dessa porcentagem se deu pelo refúgio ambiental de haitianos, no ano de 2011, por conta da recuperação tardia; de venezuelanos, pelos conflitos políticos; e, em pequena escala, pelos conflitos no Oriente médio. Apesar de não viver uma crise migratória, a população sofre com a falta de recursos no país; situação que é agravada pela imigração.       Uma vez que o fluxo migratório de um país se dá, a priori, pelas proximidades, os conflitos no Oriente Médio atingem o Brasil quantitativamente pouco. Em contraposição, aqueles que conseguem migrar para outro continente apresentam, geralmente, mão de obra qualificada. Diante da crise no mercado de trabalho, pela falta de oportunidades e escassez de especializações públicas e capital para a área de pesquisa, esse tipo de imigração incide diretamente na obsolescência do trabalhador brasileiro.       Os movimentos imigratórios vindos da América para o Brasil, por sua vez, ocorrem em maior quantidade, quando comparados com os demais. Esse movimento, se dá não só por emprego, como por outros recursos estatais e moradia. O conflito ocorrido em 2017, na fronteira Venezuela/Brasil, em Roraima, é apenas um dos episódios de intolerância aos refugiados encontrados no Brasil. No entanto, o fluxo desse tem mais tendência à procurar países em que não existam os choques de cultura e língua, como a Colômbia; o que possibilita a compreensão de que os conflitos tem raízes governamentais mais longas do que o próprio nível de imigração.        Consoante às observações, é necessário concluir que a falta de recursos impulsiona desentendimentos entre nativos e estrangeiros. Por isso, é necessária a manutenção do mercado de trabalho e dos gastos públicos. Para esse, o governo deve investir mais em pesquisas para execução de novas profissões, distribuir de maneira correta o capital brasileiro, pois está concentrado nas mãos de 1% da população e rever a redistribuição de terras, direito presente na atual constituição. Para aquele, deve-se privatizar algumas empresas nacionais, afim de gerar mais empregos. A CONARE, em segunda instância, deve enfatizar ainda mais a recepção de refugiados como um auxílio já prometido anteriormente pela ONU e, em 2017, reafirmado pelo Estatuto do Estrangeiro, em decorrência da intolerância diante dos séculos. Para que, haja mudança da economia e da mentalidade xenofóbica construída sobre a competição intraespecífica dos povos.