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Enviada em: 09/09/2019

No Brasil, quando houve a abolição da escravatura em 1888 houve também a elevação no número de imigrantes europeus. Sob essa perspectiva, ambos os gru, o fluxo migratório haitianoos almejavam produzir alimentos para se manter em uma nova condição de vida. No entanto, foi instaurada a lei de terras, que tinha por objetivo dificultar que africanos e europeus fossem proprietários de terra. Esse descaso com os imigrantes continua sendo uma realidade no país personificada através dos haitianos que são excluídos do meio social e econômico das grandes capitais e os venezuelanos que carecem de direitos mínimos.  Em primeiro âmbito, o fluxo migratório dos haitianos para o Brasil subiu consideravelmente, devido ao grave terremoto que assolou o Haiti em 2010. Dessa maneira, as capitais brasileiras, principalmente São Paulo e Rio de Janeiro, foram destinos para muitos desses imigrantes. Entretanto, o mercado de trabalho não conseguiu absorve-los passando, então, para o mercado informal no qual logo gerou um impasse entre os estrangeiros e os brasileiros, por conta do aumento da competição por clientes e pelo desconforto do aumento repentino de camelodromos nas metrópoles.  Outrossim, com a crise do petróleo a Venezuela entrou em uma profunda crise econômica e além disso o país é governado por um regime ditatorial corroborando para a falta de qualidade de vida. À vista disso, os venezuelanos passam a ter como destino de fuga o Brasil, principalmente o estado de Roraima, porém, a deficitária infraestrutura do estado no foi capaz de suprir as necessidades da população nativa e dos refugiados concomitantemente. Por conseguinte, notícias como venezuelanos na rua e sendo agredidos pelos moradores se tornaram cada vez mais recorrentes.  Portanto, um país que esteja realmente engajado em se tornar referência em acolhimento aos refugiados o Ministério da Econômia precisa investir na infraestrutura que suporte imigrantes passando por necessidades. Essa interventiva, torna-se possível, por meio de uma parceria pública e privada, na qual as esferas públicas ficam responsáveis pela garantia da saúde e educação, evitando, assim, epidemias de doenças como o sarampo e garantindo qualificação à todos e as esferas privadas na oferta de emprego, já que há mais pessoas na cidade, há mais consumidores, logo os imigrantes e as empresas ganham, a fim de ocorrer o crescimento estatal, privado e industrial. Para que então, finamente, a lei de terras caracterize, apenas, um tempo retrógrado em que as leis prejudicavam os mais necessitados para promover os privilegiados.