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Enviada em: 27/04/2017

Brasil: um país sem fronteiras     Os movimentos imigratório e emigratório brasileiros não são restritos à atualidade. No Brasil, na década de 1960, o lema ‘’ame-o ou deixe-o’’ marcou a sociedade da época, caracterizada pela repressão e perseguição, resultando num demasiado aumento de emigracões. No limiar do século XXI, o fenômeno mostra-se inverso, manifestando-se de forma clandestina e atenuando não só o problema infraestrutural das cidades, mas também de saúde.      É inegável que o movimento imigratório é marca da sociedade mundial. No Brasil, o fato de encontrar-se entre as 10 maiores economias do mundo; e não obstante, a primeira da América Latina, faz com que o país torne-se centro de esperança para muitos imigrantes, que buscam tanto condições salubres de vida quanto uma ascensão social. Percebe-se, assim, que o problema se encontra no modo como isso é realizado, tendo em vista que gera problemas infraestruturais, como a superlotação das cidades e dificuldades de mobilidade urbana.       Outrossim, não basta controlar a imigração em direção ao Brasil. O fato de doenças se proliferarem de forma repentina nas sociedades, gera a premência de vacinas e controle sanitário eficientes. Nesse contexto, poderão, a posteriori, serem inseridos na sociedade brasileira imigrantes de todas as regiões, como: bolivianos, haitianos e venezuelanos, locais de maior fluxo imigratório, segundo dados divulgados pelo IBGE.      É evidente, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. O Governo Federal deverá promover, por meio do Ministério das Relações Exteriores, mecanismos de controle do fluxo migratório clandestino, como a utilização de satélites para localizar os locais de maior incidência do problema. Ademais, é necessário que a Receita Federal em consonância com o Ministério das Cidades, dediquem e apliquem, respectivamente, maiores recursos para a construção de comunidades e repúblicas que sirvam de abrigo, a priori, para estes imigrantes. Por fim, a atuação de ONGs é indispensável, criando campanhas de vacinação e controle sanitário, já que essas ocupam lacunas que, inúmeras vezes, o poder público tem dificuldade de atuar.