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Enviada em: 22/06/2017

Os impulsos migratórios são, geralmente, motivados por questões econômicas: de um lado, ligados a fatores de repulsão de emigrantes, como crises econômicas e guerras, e, de outro, a fatores de atração, como melhores oportunidades de emprego. Nesse contexto, o Brasil aparece como um dos principais destinos escolhidos por estrangeiros,  em sua maioria de países subdesenvolvidos. Dessa forma, se faz necessário analisar como esse fluxo de imigrantes influencia o país no século XXI.   Segundo Immanuel Kant, em sua teoria do Imperativo Categórico,  os indivíduos deveriam ser tratados, não como coisas que possuem valor, mas como pessoas que têm dignidade.  Porém, o que se vê são imigrantes expostos à condições de trabalho análogas à escravidão, mesmo após 129 anos de abolição desta. Como exemplo, pode-se citar o caso de uma obra da mineradora Anglo American, ocorrido em Minas Gerais, em que trabalhadores haitianos foram resgatados de condições degradantes de moradia e alimentação fornecidos pela empresa,  em novembro de 2013.    Por outro lado, são visíveis medidas de integração do imigrante na sociedade brasileira.  A Lei de Migração,  sancionada pelo presidente Michel Temer, propicia a contribuição do imigrado para o desenvolvimento econômico e cultural do país,  através da concessão do registro da documentação que permite ingresso no mercado de trabalho. Além disso,  a Lei contribui para coibição da xenofobia,  racismo e outras formas de discriminação com os estrangeiros.     Somado a isso, é possível citar a universidade UNILA  (Universidade Federal da Integração Latino-americana), com sede em Foz do Iguaçu, como exemplo de inclusão do imigrante no Sistema Superior de Educação Brasileiro, recebendo estudantes de toda América Latina.    Dado o exposto, observa-se a necessidade de medidas que maximizem os benefícios e minimizem os problemas da imigração para o Brasil. Somente assim, poderá dizer-se que, o Brasil, realmente é "um país de todos".