Materiais:
Enviada em: 28/03/2018

Desde o iluminismo, entende-se que uma comunidade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa os fluxos migratórios para o Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pela atração exponencial de imigrantes de países vizinhos com instabilidade econômica, seja pela carência do Estado em fomentar políticas públicas.       É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo Aristóteles, a política deve ser usada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que nas diferentes classes sociais a xenofobia rompe essa harmonia, haja vista que milhares de Venezuelanos recém chegados ao país sofrem com a marginalização e a postura conservadora dos brasileiros.       Outrossim, destaca-se a desorganização Estatal para o recebimento desenfreado de Venezuelanos pela fronteira de Roraima. De acordo com o economista, Luiz Scorzafave, a consolidação da moeda brasileira, o controle da inflação e a descoberta do pré-sal são fatores determinantes para atração, principalmente, de Venezuelanos e Bolivianos. Nessa lógica, é notável que o poder público não cumpre o seu papel enquanto agente fornecedor de direitos mínimos aos imigrantes.      É válido destacar,portanto, como os agentes do iluminismo agiram nas raízes do absolutismo da época. Destarte, ativistas políticos devem realizar mutirões no Ministério do Planejamento pressionando os demiurgos indiferentes à problemática abordada, com o fito de incentivá-los a criar delegacias especializadas e ouvidorias onlines, que recolham dados sistemáticos e  analíticos. Ademais, cabe as emissoras abertas(como a rede Globo)   divulgar propagandas alertando sobre as consequências da xenofobia e também em páginas da internet, como " Quebrando Tabu".