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Enviada em: 10/06/2018

Hodiernamente, no Brasil, em pleno século XXI, nota-se o alto índice de mortes ao volante em razão de bebidas alcoólicas. O Governo Federal, entretanto, adotou a Lei 11.705/2008, Lei Seca, que proibi a união do álcool e direção, reduzindo mortes e acidente. Contudo, grande parte da população persiste nessa tendência e a problemática continua atrelada à realidade do país, seja pela falta de fiscalização, seja pela falta de respeito ao próximo.       É indubitável que a falta de fiscalização rigorosa contribui para acidentes no trânsito, muitas vezes com vítimas fatais. Apesar dos aspectos positivos da implementação da Lei Seca, o índice de vítimas ainda é grande. Segundo dados do Ministério da Saúde, houve uma redução de 15% para 9% na quantidade de óbitos causados por acidentes de trânsito em decorrência do álcool, índice ainda alarmante.       Outrossim, observa-se a responsabilidade não só do Estado, mas da população. Segundo o pedagogo brasileiro Paulo Freire, a educação sozinha não transforma o mundo, mas sem ela tampouco o mundo muda. Portanto, é necessária a conscientização dos motoristas para que compreendam, com vigor, os malefícios de tal prática e possam colaborar com o governo na resolução do problema.       É notório, todavia, que ainda existem empecilhos para uma melhor redução do problema. Órgãos como a Polícia Rodoviária Federal devem realizar mais fiscalizações, inclusive com o uso do etilômetro, que verifica o nível de embriaguez, e punir todos que relutam em obedecer a legislação. Também se nota a obrigatoriedade da Escola na destruição dessa cultura de direção e embriaguez que desde cedo, através de palestras ministradas por agentes de trânsito, reduza esse tipo de mentalidade que vem sendo cultivada na cultura brasileira, pois como dizia o filósofo alemão Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele.