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Enviada em: 24/06/2018

Bebidas alcoólicas são consumidas pelo homem há milênios, entretanto, a popularização do automóvel no século XX evidenciou uma problemática ostensiva em muitos países: a direção sob efeito do álcool. No Brasil, a solução adotada pelo Governo Federal foi a implantação da Lei da Seca, que embora tenha possibilitado a atenuação de acidentes, ainda carece de ajustes para garantir a segurança no trânsito.      De maneira análoga a terceira lei de Newton que aponta que toda ação tem uma reação de mesma intensidade, a formulação da Lei Seca no Brasil ocasionou na redução de acidentes e mortes no trânsito, contudo, também originou a passividade policial diante de infratores de tal lei, pois a taxa de desastres provocados por indivíduos que dirigem alcoolizados ainda é exorbitante.      Outrossim, analisando o ideal de Auguste Comte "ver para prever, prever para prover", nota-se que além da implantação da Lei Seca no Brasil, é necessário a conscientização da população como um todo, a fim de exercer controle sobre a situação e, dessa forma, promover medidas proativas para a erradicação de acidentes no trânsito.     Portanto, é notório que comerciais de bebidas com o aviso "se beber não dirija" e os efeitos da implantação da Lei Seca não foram suficientes para minimizar significativamente as taxas de acidentes.Dessa forma, validando a Lei Seca de forma eficaz, é necessário que o Estado, como gestor da segurança coletiva, promova a aplicação mais severa de multas e penas para indivíduos alcoolizados no trânsito, para isso, é fundamental o investimento em policiais que realizem rondas nas saídas de bares populares, a fim de evitar a direção de qualquer pessoa incapaz de conduzir um veículo. Além disso, a mídia em parceria com o Ministério da Educação deve incrementar as campanhas de conscientização da sociedade, por meio de cartazes, comerciais e palestras para a população em geral, para que o caminho idealizado por Auguste Comte de ver, prever e prover seja concluído.