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Enviada em: 07/08/2018

No início dos anos 30 do século XX, o Governo norte-americano colocou em prática uma lei que previa a diminuição das consequências do álcool para a sociedade. De forma análoga ao pensamento estadunidense, em 2008, o Governo brasileiro aprovou a Lei Seca. No entanto, quando se observam os efeitos da implantação dessa lei verifica-se que o principal efeito, diminuição dos acidentes de carro, ainda não é expressivo, e a problemática persiste devido a irresponsabilidade da sociedade.       É indubitável que o Estado está tentando cumprir o seu papel. De acordo com Aristóteles, notável filósofo grego, a política é uma ferramenta que deve inibir injustiças e promover a felicidade aos indivíduos. Nesse sentido, percebe-se que o corpo político do Brasil está de acordo com tal pensamento, já que, criou uma lei para solucionar o problema e, ainda, reforça a campanha por meio de propagandas.       Apesar de todo esse esforço, é notável que o cidadão não cumpre sua parte. Para Thomas Hobbes, filósofo inglês,  o Estado existe por meio do contrato social que nada mais é do que um conjunto de regras para o bem geral. Na contramão do pensamento de Hobbes, o brasileiro quebra a Lei Seca pondo em risco a segurança dos demais. Esse fato pode ser comprovado pelos resultados inexpressivos que a medida alcançou, como a redução de 13% no atendimento hospitalar, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.       Fica evidente, portanto, que a população é um entrave para a resolução da problemática. Destarte, o Ministério da Educação (MEC) deve abordar o combate ao álcool por meio de palestras, nas escolas, a fim de formar cidadãos conscientes. Além disso, o Estado deve aumentar o imposto sobre as bebidas alcoólicas para diminuir o poder de compra do cidadão. Desse modo, a Lei Seca ganhará mais força.