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Enviada em: 04/12/2018

Desde o livro Utopia, escrito por Thomas More, entende-se que uma sociedade necessita de engajamento social e político para desenvolver-se. No entanto, quando se observa os maus resultados da Lei Seca no país, verifica-se que esse ideal utópico é constatado na teoria e não na prática, e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país. Nesse cenário, torna-se clara a falta de atitude do Estado, bem como a negligência e a compactuação da sociedade.       Em uma primeira análise, sob a ótica sociológica, a persistência da problemática no Brasil é intrinsecamente fomentada pela negligência e pela compactuação da sociedade que relativiza a importância de obedecer a Lei Seca. Um exemplo disso é que as bebidas alcoólicas são responsáveis por 30% dos acidentes no país, segundo divulgado pela Polícia Rodoviária Federal. Neste sentido, o sociólogo Alemão Jürgen Habermas afirma que a sociedade depende da critica às suas próprias convicções e comportamentos para que mudanças efetivas aconteçam.       Ademais, em um segundo plano, é inquestionável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam em harmonia para solucionar o problema. Tal fato se reflete na falta de fiscalização e punição do Estado frente aos criminosos, medidas que deixariam a resolução do problema mais perto, e devido à má administração e fiscalização pública por parte dos gestores isso não acontece.       Logo, é necessário que o Governo invista em fiscalização pública, por meio do aumento orçamentário para a Polícia Rodoviária Federal, com o propósito de diminuir a prática de direção alcoolizado no país. Como também, criar leis que aumentem a punição para esse tipo de prática.  Além disso, cabe às escolas informatizar e conscientizar as pessoas sobre a importância da Lei Seca. Isso pode ser feito por meio de programas nas escolas e campanhas nos meios de comunicação, a fim de conscientizar a população e diminuir o número de casos. Destarte, a realidade aproxima-se da teoria utópica e a sociedade desenvolve-se.