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Enviada em: 27/07/2017

Influenciado pelos ideias iluministas, John Locke defendia que é dever do Estado proteger e expandir direitos a todos os cidadãos. Ademais, a Lei 11.705/2008 conhecida como Lei Seca, cumpri essa promessa. Haja vista, que após sua aprovação os índices de mortes no trânsito reduziram significamente, entretanto, o “jeitinho brasileiro” de transcender tais regras e a insuficiência de fiscalizadores abrem um leque para o comprometimento da segurança.    Segundo o filósofo Aristóteles, o homem é um ser social. Destarte, o ser humano sempre se relacionou com o próximo como: festas, rodas de amigos e confraternizações. Contudo, muitas pessoas após consumirem álcool nas comemorações, dirigem embriagas e colocam as vidas de quem está no carro e dos pedestres em riscos. Logo, a lei seca mudou esse quadro, na Grande Rio como exemplo foram reduzidas 27% das vítimas no trânsito. Porém, há brechas que delimitam a segurança no tráfego, em pequenas metrópoles e turnos matutinos a fiscalização é insuficiente ou quase nula. Dessa forma, conforme a lei do uso e desuso lamarckiana, quanto mais fiscais superviosanarem os motoristas, melhor será a segurança no trânsito.    Além disso, a negligência dos cidadãos representa um problema a ser combatido. Aplicativos de celulares como “Wave” e grupos de “Whatsapp” sobre blitz estão cada vez mais frequentes nos aparelhos móveis de quem dirige. Mister, tem o intuito de informarem os locais onde têm o teste do bafômetro. Nesse sentido, os perigos do álcool associado à direção ainda persistem e, com base na evolução darwiniana, na natureza não sobrevive o mais forte e nem o mais inteligente, mas aquele que não conjugar o verbo beber e dirigir na mesma noite.    Lei Seca, portanto, é um progresso em consonância na sociedade brasileira. Para que continue seu percurso é necessário que a Polícia Rodoviária Federal e os Municípios ampliarem as fiscalizações, através de mais fiscais e polícias para trabalharem nos três turnos diários, principalmente no final de semana e feriado, cuja o tráfego é maior, além de implantar a lei em pequenas cidades para a segurança de todos os cidadãos através da Receita Federal investir mais nesse recurso nessa operação. Soma-se ainda o Ministério da Justiça para fiscalizarem todos os programas e grupos que divulguem a localizações de blitz, com multas para os usuários que utilizarem para divulgar e comprometer a segurança no trânsito.