Materiais:
Enviada em: 16/08/2017

Meios de tornar a Lei Seca mais eficaz  A Lei Seca foi criada no Brasil em 2008 a fim de diminuir a quantidade de acidentes de trânsito relacionados com o álcool. Embora essa regra tenha obtido impactos positivos desde a sua implantação, como a redução no número de mortes, de acordo com o DataSUS. Vale ressaltar que, isso não foi o suficiente para sanar todos os problemas relacionados com o ato de dirigir embriagado. Desse modo, medidas devem ser tomadas com o intuito de tornar essa lei eficaz.  É relevante abordar, primeiramente, a relação do álcool com a socialização e com a diversão, além do consumo desse tipo de bebida ser bastante incentivado pela mídia. Tais fatos aliados à imprudência de dirigir bêbado fazem com que esse dilema não seja solucionado apenas com a implantação de uma lei rigorosa que coíbe tal prática. Um exemplo disso ocorreu nos Estados Unidos, em 1920, quando foi implantado o Ato Volstead que proibia a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas, no entanto ele não obteve resultados positivos. Logo, para solução desse problema, é necessário que haja conscientização aliada a uma maior fiscalização policial nas ruas.  É fundamental considerar, também, a falta de transporte público coletivo com segurança para circular durante a madrugada nas cidades brasileiras, pois uma corrida de táxi tem um custo elevado, dependendo da distância. Em virtude disso, muitas pessoas vão a festas de noite e ingerem álcool, contudo não possuem uma opção barata e viável para ir embora. Assim, muitos motoristas a fim de economizar, saem com o carro e na volta dirigem bêbados, de forma a colocar em risco, não só a sua vida, como também a de pessoas inocentes.  Fica evidente, portanto, a necessidade de melhorar a eficácia da Lei Seca. Logo, cabe à mídia alertar sobre os perigos de dirigir embriagado, por meio do aumento de campanhas publicitárias educativas na televisão. Dessa mesma maneira, os donos de estabelecimentos, como bares e boates, precisam fixar cartazes e avisos sonoros, a fim de persuadir os clientes a evitarem essa prática imprudente. Ademais, as prefeituras devem fazer com que as empresas de transporte público ampliem a frota de ônibus e metrô durante a madrugada. Além disso, é preciso que a Polícia Militar se encontre nos locais de embarque e dentro dos veículos coletivos no período noturno, com o intuito de garantir segurança. É imprescindível, também, que esse agente social aumente as blitze com teste do bafômetro para reduzir o número de pessoas que dirigem sob o efeito do álcool.