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Enviada em: 12/10/2017

BEM COMUM NA TERRA DE GONÇALVES.     Os acidentes de trânsito, causados pelo consumo de bebidas alcoólicas, são uma tempestade que o Brasil atravessa. Apesar da lei seca, ele navega nessas águas por questões de fiscalização. E agora, José? Cabe, assim, ratificar Nelson Mandela, líder sul-africano antiapartheid, ou seja, inspirar a esperança.     A lei seca surge para contornar a tormenta da união entre álcool e direção. Nesse sentido, o rigor da norma, isto é, a possibilidade de cadeia, contribui para que os motoristas repensem sobre essa mistura. Logo, começam a surgir melhores ações ao volante e menos acidentes. A saber, ela já apresenta resultado nas reduções de vítimas, conforme o SUS.     No entanto, a efetividade da lei está alinhada à estrutura de fiscalização do seu cumprimento. Por consequência, a carência de recursos da Polícia Rodoviária Federal, por exemplo, contribui para o desrespeito à lei seca nas estradas. Esse fato é constatado pelo índice de mortalidade nas rodovias durante os feriados em razão do consumo de álcool. Assim, é evidente que a deficiência dessa sustentação inibe os avanços na segurança do trânsito.      Logo, conduzir a nau é essencial para dar a esperança de que não haverá naufrágio. Para tal, os órgãos de trânsito devem ser modernizados pelo poder executivo, por meio do investimento em estrutura e em recursos técnicos, visando melhorar a fiscalização e garantir a efetividade da lei. Ademais, um prêmio nacional de inovação em ações de prevenção pode ser organizado anualmente pelas cervejarias, através das redes sociais, a fim de ampliar a conscientização e estimular o bem comum na terra das palmeiras, onde canta o sabiá.