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Enviada em: 28/06/2018

O fim da seca    A consagrada obra literária "Vidas Secas" de Graciliano Ramos tematiza a seca no sertão nordestino, mostrando ao Brasil e ao mundo as agruras de se viver em um ambiente tão hostil. Porém, fora do mundo ficcional pouco foi feito para a completa extinção dessa triste realidade a que são sujeitados tantos cidadãos brasileiros. Um verdadeiro contrassenso, uma vez que o país reúne condições financeiras e tecnológicas para tanto.    A seca no nordeste é um fenômeno antigo em terras tupiniquins que tem sido negligenciado pelos governos que se sucederam. Alguns dos esforços mais efetivos são recentes, tais como a transposição do Rio São Francisco e a construção de cisternas nos domicílios. Essas alternativas contribuem para um melhor aproveitamentos dos recursos hídricos da região, porém não resolvem o problema de forma definitiva.     Esse problema também afligia países como Israel e Emirados Árabes, que por meio de políticas públicas governamentais obtiveram exito no combate à seca em seus territórios. Suas tecnologias, como dessalinização de água marinha, podem ser trazidas ao Brasil e incrementadas nas Universidades Federais que dispõem de centros de pesquisa sobre o assunto. Assim, por meio da junção de novas descobertas e saberes já consolidados, o problema da seca será dirimido dia após dia.     Portanto, se evidencia a necessidade da promoção do combate a falta d`água em solo nacional. Para isso, o Ministério das Ciências e Pequisas  deve viabilizar, com repasse de verbas, pesquisas sobre tema. Ademais, o Ministério da Infraestrutura deve criar um projeto de desenvolvimento da estrutura de combate a seca em todo o território nacional. Dessa forma, o Brasil deixará para trás seu passado de descaso com a seca.