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Enviada em: 01/07/2018

A história mostra que o conhecimento tecnológico é a melhor alternativa para lidar com a escassez de suprimentos. Exemplo disso é a falta destes, no continente europeu,  durante o período moderno, situação que só foi solucionada por meio das Grandes Navegações, a qual só foi possível  por causa do alto investimento em tecnologias de navegação, como bússola e imensas embarcações. Consonantemente, o Brasil vive o mesmo tipo de situação, a qual é, dessa vez,  caracterizada pela falta de água. Dessa forma, haja vista o exemplo citado, para lidar com isso é necessário fazer o que é empiricamente eficiente - que nesse caso é o investimento em tecnologia - e, assim sendo, pode-se afirmar que a principal alternativa para combater a escassez de água no Brasil é o investimento maciço em técnicas de aproveitamento e reutilização de água, juntamente a criação de poços subterrâneos.   Dessa forma, criar tecnologias capazes de transformar a água do mar e esgoto em potável solucionaria  todas as necessidades brasileiras  nesse contexto, já que promoveria o acesso á água não só no semiárido, mas também em qualquer lugar do país - algo que é essencial, visto que a escassez pode atingir outros locais. A eficiência desse tipo de reutilização é comprovada em casos como o de Israel, país o qual reaproveita grande parte de sua água dessa forma.      Ademais, criar poços subterrâneos não é praticamente viável em qualquer região do país, pois pode ser geográfica e economicamente inviável, em razão da quantidade de água necessária e possibilidade de perfuração dos poços. Nesses locais, é ideal que haja apenas a reutilização de água. No entanto, esses poços podem ser usados de maneira complementar ao reaproveitamento de água em locais que apresentam baixo número de habitantes e aspecto rural, pois, dessa maneira, haveria pouca necessidade por água e alta possibilidade de criação dos poços. Facilitando, dessa forma, a obtenção de água nas regiões mais afastadas dos grandes centros de modo simples e efetivo.     Portanto, deve haver investimento maciço, por parte do poder público,  em estratégias de reutilização do esgoto - o qual é jogado nos rios - como forma de obter água potável, o que pode ser feito por meio de estações de tratamento. A osmose reversa é um método eficiente de transformação da água do mar em água potável,  o qual deve ser implantado, também, pelo poder poder público, através de investimento governamental em ações de bancos de desenvolvimento de modo conjunto a iniciativa privada - se necessário.  Essas estratégias garantiriam água a população brasileira de forma simples e eficaz em períodos de escassez, além ser altamente sustentável e economicamente viável para o estado, já que outros países comprariam os equipamentos de transformação brasileiros, esse fato demonstra, então, que essa proposta é extremamente benéfica para o país.