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Enviada em: 15/10/2018

O Brasil é um dos países mais ricos em recursos hídricos. Além de compreender o Rio Amazonas em seu território, que apresenta título de maior rio em volume de água do mundo, também possui vários aquíferos grandes e importantes, como o Aquífero Guarani. Entretanto, mesmo em abundância, ainda sofre com crises hídricas. Nesse sentido, tal questão contraditória se deve a cultura de desperdício dos brasileiros e se reflete tanto em esferas microssociais quanto macrossociais.       Em primeiro, cabe ressaltar o papel dos brasileiros frente à escassez de água. Os novos padrões econômicos estimulam um consumismo exagerado dissoante com a manutenção do meio ambiente. Nesse contexto, o disperdício e a má utilização da água pelas pessoas se agravam, contribuindo para a sua falta. Em resposta, têm-se crises em algumas regiões como no sudeste e especificamente em São Paulo, gerando transtorno na sociedade que, submersa em uma cultura do disperdício, não sabe economizar e nem lidar com o pouco.        Outrossim, é necessário ressaltar os setores industriais e agrícolas como um dos maiores exploradores hídricos. Para manter e estimular os padrões de consumo difusos na sociedade, a produção de bens causa impactos ambientais alarmantes como a poluição da água, perda de nascentes e desmatamento. Dessa forma, tais impactos não afetam apenas a quantidade, mas geram também a perda qualitativa da água disponível para consumo.        Dessarte, é imprescindível o estímulo ao consumo consciente e equilibrado desse recurso natural. O Estado e o Ministério do Meio Ambiente devem criar o projeto "água e consicência" que preza pelo ensino e conscientização da população sobre a importância do consumo consciente e da manutenção do meio ambiente. Tal projeto deve ser introduzido nas escolas e deve ser veiculado na mídia. Além disso, deve-se diminuir os impactos ambientais causados nas grandes empresas por meio do monitoramento de suas atividades e a aplicação de multas para aquelas que estejam afetando a qualidade da água de forma exagerada. Com isso, a problemática seria atenuada, corroborando para a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros e preservação das riquezas hídricas do país.