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Enviada em: 08/10/2018

O personagem Jeca tatu criado pelo escritor Monteiro Lobato, no período do Pré-Modernismo faz uma crítica sobre o conformismo social. Refletindo a respeito de alternativas para a escassez de água no Brasil, é possível afirmar que não é uma invenção atual, pois desde a criação do Jeca tatu, fica claro que o país pouco tem feito para mudar seus impasses. No século XXI, a problemática ocorre em virtude de dois fenômenos evidentes: a ineficiência de medidas governamentais, acompanhada pela falta de ensino sobre a economia de água. Dessa maneira, faz-se indispensável uma cautelosa discussão, a fim de enfrentar essa nova realidade com uma postura crítica.       É possível avaliar, antes de tudo, que a questão jurídica está entre as causas para a permanência da crise hídrica. Em harmonia com o filósofo grego Aristóteles, a politica não deve ser a arte de dominar, mas sim a arte de fazer justiça. Contudo, especialmente, tendo em referência o semiárido brasileiro, é evidente que a justiça não tem sido eficiente nessa região, visto que é o local mais prejudicado pela falta de água, portanto, o governo não tem direcionado os devidos recursos a essa população, auxiliando-os com caminhões pipa, por exemplo, ou até mesmo, investindo em tecnologia voltadas a economia d'água, para alcançar regiões como essa que vivem em constante mazela social, e que, por isso, é prejudicial e deve ser derrotado em todo território nacional.      Desse modo, não apenas o dilema constitucional, tal qual a falta de ensino do uso consciente da água, como impulsionador do problema. Todavia, faltam providências por parte da jurisdição vigentes, a fim que o cenário brasileiro seja modificado. Dessa forma, segundo o pensamento do filósofo Zenão “Ditosa a cidade em que se admira menos a beleza dos edifícios do que a virtude de seus habitantes.”, evidencia por essa razão o país encontra-se atrasado, uma vez que é imprescindível investir na educação da população, para que tal possa conscientizar-se sobre a situação crítica que se encontra muitos cidadãos brasileiros e tome atitudes para combater o desperdício de água.       À vista disso, fica claro que ainda há entraves para assegurar a construção de um mundo melhor. Destarte, faz-se imprescindível que a Receita Federal destine maior parte do dinheiro arrecadado com os impostos investindo em tecnologia para melhorar a condição de falta d'água de certas regiões. Conforme já dito pelo ativista Nelson Mandela, educação é capaz de mudar o mundo. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, na sociedade civil, como familiares, estudantes, conferências culturais gratuitas, em praças públicas, ministradas por ambientalistas e educadores, que discutam o combate ao desperdício hídrico, de forma que o tecido social se desprenda de certos tabus e não caminhe para um futuro degradante.