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Enviada em: 26/10/2018

No livro Vidas Secas, de Graciliano Ramos, é retratado a dura realidade do sertanejo brasileiro, onde a seca se faz presente e quase mortal. Consoante à ficção a realidade se mostra muito similar, entretanto a escassez de água hoje está presente em todo o território nacional, causando danos permanentes na sociedade e no meio ambiente. Sob esse viés, podemos analisar que tanto as políticas de exploração ambiental como a falta de conscientização popular agrava e prolonga o problema.        O Brasil é um país com intensa agropecuária e baixa preocupação com o meio ambiente. Nesse sentido, podemos analisar, que a exploração ambiental é feita sem responsabilidade das empresas por trás da produção. Como exemplo, podemos citar o desastre natural que ocorreu em Mariana, Minas Gerais, que contaminou as águas e consequentemente, todo o ambiente em volta. Mas que no entanto, trouxe miníma punição para os responsáveis. Juntamente com toda a exploração, a contaminação dos lençóis freáticos, uso inconsequente e, por vezes, desnecessário da água ainda é muito presente.        Por outro lado, a população se mostra passiva diante do agravamento das secas. Segundo Oscar Wilde, a insatisfação é o primeiro passo para que haja uma mudança. Dessa forma, podemos ver que a inércia da sociedade se dá por meio do conformismo e falta de conscientização. Nota-se ainda que mesmo que muitos, como no livro, vivam as drásticas consequências da seca, pouco sabem sobre seus direitos e deveres de modo a ter uso sustentável e racional.        Infere-se, portanto, que a escassez de água é de responsabilidade tanto da sociedade como de empresas não-ecológicas. Nesse sentido, o Ministério do Meio Ambiente deve intervir com uma nova política de racionamento. A mudança deve ser feita por meio de um projeto de lei que dê descontos nas contas de água para os populares que não ultrapassarem a quantidade estimada, como um incentivo a preservação. Desta forma, espera-se que a água seja tratada como um bem valioso..