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Enviada em: 28/10/2018

Sede de mudança       No dia a dia dos brasileiros, é perceptível a ambição constante pela sobrevivência, com o propósito de conquistar um desejo universal: a água. A falta desse bem hídrico está tornando-se cada vez mais grave conforme cresce sua demanda e consumo. Assim, torna-se fundamental remodelar a maneira de uso, atualmente desregulada, e combater a desigualdade na obtenção desse recurso.       Ademais, o Brasil enfrenta outra crise hídrica, principalmente o estado de São Paulo, com o esgotamento do sistema Cantareira. Isso, somado à carência de chuvas, iniciou um processo de controle da distribuição de água, em alguns bairros, em determinados dias da semana. No entanto, por mais que a mídia se volte à localidade econômica mais desenvolvida do país, o Nordeste já convive com a ausência desse líquido há anos.       Dessa maneira, várias regiões nordestinas vivem em estado crítico com a seca e, o que antes se limitava a determinadas regiões específicas, como os interiores dos estados, está se espalhando e atingindo aos centros urbanos, onde se concentra a maior parte da população nordestina. Esse cenário mostra que as dificuldades climáticas, além do descuido político, contribuíram para o alastramento de escassez de água.       Sendo assim, ficam claras as causas da falta desse recurso. Logo, a potência midiática deve alertar a população sobre o uso consciente. As indústrias devem usar a água de maneira sustentável, utilizando água de reúso, como águas de esgoto devidamente tratadas. Já o Nordeste, que sofre com fatores sociais - facilmente resolvíveis com a instalação de poços nas regiões mais carentes, pelo governo -, o ato de transportar água de outras regiões, através de hidrodutos (como um meio de transporte), como parte do aquífero Guarani, seria a principal medida contra o problema hídrico.