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Enviada em: 16/07/2017

O Brasil,um país de dimensões continentais, é dotado de uma enorme disponibilidade hídrica. Porém, uma enorme concentração demográfica na região sudeste não condiz com a zona de maior contingente de águas - a Amazônia. Tal diferença é responsável por uma crescente preocupação sobre uma possível escassez, que já é realidade em regiões menos favorecidas.   A grande concentração populacional no sudeste brasileiro, é responsável pelo maior consumo de água para fins domésticos. Tal realidade foi definida por um importante fato histórico. Durante o governo Vargas, medidas de caráter industrialista foram responsáveis por um grande êxodo rural, consequentemente um maior consumo hídrico presente nessa região.   No entanto, uma grande demanda dessa área não exclui a necessidade de outras, já acostumadas com a escassez, por exemplo, a região nordeste. Logo, percebe-se que, por maior que seja a disponibilidade de água, não há uma distribuição efetiva pelo país. Sendo assim, a criação de alternativas para esse cenário são necessárias.  No intuito de manter a regularidade nas reservas de água das regiões de maiores demandas, cabe ao Governo Federal, a criação de leis que ofereçam benefícios fiscais a empresas que apresentem menor gasto de água, direta, ou indiretamente - energia elétrica-, promovendo um déficit do consumo. Como também, em regiões de grande escassez, a criação de projetos financiados pelo ministério da Ciência e Tecnologia em parceria com empresas de engenharia ambiental, que busquem o reuso da água, tornando a reciclagem da água doméstica mais acessível.