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Enviada em: 08/08/2017

De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês falecido em janeiro deste ano, a velocidade é a principal marca dos dias de hoje. Nesse sentido, a rapidez que caracteriza a pós-modernidade afeta negativamente diversos aspectos da vida cotidiana, dentre eles, o consumo de àgua e a expansão das cidades. Um grande reflexo dessa conjuntura, é a alarmante diminuição dos níveis de água nos reservatórios, bem como da população dos mananciais. Logo, é imperativo que a sociedade e o poder público se unam para combater essa problemática.        Deve-se entender que o aumento do consumo de água tem relação direta com a queda dos níveis de água nos reservatórios. Um belo exemplo disso, foi a recente crise hídrica enfrentada pelo Estado de São Paulo devido ao esgotamento do Sistema Cantareira, maior reservatório da região metropolitana de São Paulo o qual abastece várias cidades. Tal fato, somado à ausência de chuvas e a demanda de suprir as necessidades de conscientização da população.         Em paralelo à questão do aumento do consumo de água, a falta de saneamento básico, sobretudo no que se refere ao crescimento desordenado dos centros urbanos, também é um fator determinante nessa discussão. O combate a pragas e agentes patogênicos mediada pela implementação de redes de abastecimento de água potável e tratamento de esgoto, são imprescindíveis não só para a busca de uma melhor qualidade de vida, como também para a prevenção de grandes epidemias assosciadas a ela. Essas enfermidades matam milhares de brasileiros a cada ano e poderiam fazer menos vítimas em uma cidade mais estruturada.         À diminuição do consumo de água associado ao sanemaento básico são, portanto, os caminhos que precisam ser trilhados pela sociedade brasileira objetivando oferecer uma qualidade de vida mais adequada. Para tanto, o Governo Federal aliado com ONG's devem promover o desenvolvimento de sistemas tecnológicos como, por exemplo, o de captação da água da chuva com intuito de conter a crise do abastecimento de água. Além disso, como investimento em promoção em saúde, cabe ao Estado oferecer igualdade de benefícios para todos com a construção de redes de esgoto e abastecimento de água potável com o intuito de universalizar o bem natural. Por fim, a grande mídia pode colaborar com campanhas publicitárias direcionadas à divulgação das vantagens  do consumo consiente da água.