Materiais:
Enviada em: 25/02/2018

No ano de 2014, a região sudeste brasileira passou por uma forte crise hídrica. Mas o país já sofre com a falta dos recursos hídricos há muito tempo, como é o caso do semiárido nordestino. Alguns dos fatores que geram essa escassez é a má distribuição da água e o uso exacerbado desse recurso. Com isso é necessário que se pense em alternativas para combater a falta desse líquido precioso.       A distribuição da água no país ocorre de forma desigual e incoerente. Ao observar a atual malha hidrográfica brasileira, pode-se perceber que cerca de 80% desse recurso está localizado na região norte, nas bacias do rio Negro e Solimões e Amazonas. O território amazonense possui a menor malha demográfica do país e a maior concentração hídrica, o que contrasta com a realidade do sudeste, que é o oposto, tendo muitos dos seus rios poluídos ou então que estão no nível "morto" de produção.       Devido a questões demográficas e sócio-econômicas, a população do sudeste tem o hábito de utilizar a água de forma exacerbada, pensando que está é um recurso natural inesgotável. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), a causa da escassez hídrica está relacionada também ao pouco aproveitamento das águas residuais, esgotos e processos industriais, a poluição dos rios e ao desmatamento das florestas.       Logo, acredita ser necessária a atuação do governo federal através de projetos de leis que criem um fundo monetário. Esse terá o objetivo de enviar verbas para o tratamento e capitação eficiente dos esgotos domésticos e industriais, visando também a recuperação dos rios que estão poluídos. Estas ações irão impactar diretamente no cotidiano dos brasileiros, como na manutenção dos índices dos reservatórios, evitando assim a falta de águas para a população.