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Enviada em: 14/04/2018

Na Grécia antiga, os filósofos pré socráticos buscavam o princípio universal, que para Tales era a água, a arché, o "Um formador do todo". Em contemporâneo, embasado na teoria atômica tal prerrogativa é equivocada, mas que para o primogênito da filosofia seguia o pensamento lógico, dado o caráter essencial dessa substância, centro de inúmeros dilemas. Não obstante, enquanto o substrato da vida evapora-se...o futuro projeta-se impotável.      Nessa perspectiva pessimista, vigora o anseio nacional frente a administração falha quanto ao tratamento e distribuição. No país que concentra 12% do montante em recursos da hidrosfera, contrata-se que apenas 10% da população de Belém possui acesso a água tartada (G1), no cenário em que não evitou-se o racionamento em São Paulo, 2016, estado com 20% dos brasileiros. Mediante exposto, desprovidos do controle consciente da água, tal potencial hídrico encontra-se subutilizado.     De mesmo modo, na conjuntura capitalista vigente, os meios hídricos padecem ao descaso governamental. Rio Reno -mais caudaloso da Alemanha- exemplifica a experiência factual de que ações conjuntas podem mitigar os impactos ambientais, nesse caso chegar a remedia-los, pois o rio no intervalo de 30 anos foi plenamente despoluído. Posto de frente a realidade brasileira, observa-se a indisponibilidade de políticas públicas para reversão de danos pela urbanização acelerada junto a fábricas oportunas, vide o Tietê. Sendo assim, é notória a carência para a criação de leis ambientais menos flexíveis e uma fiscalização mais severa por parte do ministério do meio ambiente.       Imerso nesse contexto, verifica-se a estreita relação da escassez com a poluição aliada a gestão insatisfatória dos recursos hídricos nacionais. Portanto, cabe ao Estado oferecer o tratamento de água a população como um todo, igualitariamente, democratizando a água, paralela a ampliação da rede de fornecimento, prevenindo falta ou racionamentos. Ademais, é dever do estado por intermédio do ministério do meio ambiente criar uma politica pública para a restituição do Tietê, entre outros. Por fim, diante disso a ideia do escritor Stefan Sweig, "Brasil, país do futuro", seria finalmente cravada.